A maior parte da
África vive em situação de subdesenvolvimento e pobreza, por várias causas:
condições climáticas de extrema aridez ou umidade, pobreza dos solos, técnicas
tradicionais, má administração e uma infra-estrutura econômica herdada do
colonialismo.
A agricultura e a
criação de gado são as atividades mais importantes, embora, à exceção das
grandes plantações controladas por proprietários locais ou por empresas
estrangeiras, a renda seja escassa e a produção não satisfaça as necessidades
alimentares da população. O clima é o fator determinante do tipo de lavoura de
cada região.
A maior riqueza da
África são os recursos minerais, explorados sobretudo na República da África do
Sul (ouro, diamantes, urânio, vanádio, níquel etc.) e no planalto de Katanga,
no Zaire (cobre, zinco, chumbo, estanho), o que favoreceu um importante
desenvolvimento industrial nessas regiões. Outros abundantes recursos do
subsolo africano são o ferro, a bauxita, o manganês e o cobalto. O Saara possui
grandes reservas de fosfatos, petróleo e gás natural. O continente é pobre em
jazidas de carvão, mas o enorme potencial hidrelétrico de seus rios e lagos
constitui importante fonte de energia, capaz de impulsionar o desenvolvimento
industrial; as principais represas são as de Assuã, no rio Nilo (Egito), Owen
Falls, na cabeceira do mesmo rio (Uganda), Akosomba, no Volta (Gana), e Kariba,
no Zambeze (Zâmbia-Zimbábue).
A indústria só está
desenvolvida na África do Sul, o país mais rico do continente (siderurgia,
têxteis, produtos alimentícios), no Zimbábue e em alguns países árabes. Zaire e
Zâmbia têm algumas indústrias de mineração.

O continente Africano é o exemplo mais evidente quando o assunto é desigualdade, a pobreza predomina a maior parte de todo o continente com exceção para a África do Sul, Egito, entre outros,que são considerados paises em desenvolvimento e por isso a margem de pobreza não é tão constante como Guiné Bissau, Somalia entre outros.
ResponderExcluirPostado por Ana Paula